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Ímãs no cérebro controlam mente de animais
Magnetogenética | Ímãs no cérebro controlam mente de animais
Por Fidel Forato | Editado por Luciana Zaramela | 12 de Agosto de 2024 às 05h00
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vecstock/freepik
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Na Coreia do Sul, pesquisadores do Instituto de Ciência Básica (IBS) usam uma técnica conhecida como magnetogenética para “controlar” a mente através de campos magnéticos e ímãs. Os primeiros resultados dos testes com camundongos foram promissores, segundo a equipe.
A partir de nanopartículas magnetizadas e campos magnéticos, o grupo de cientistas conseguiu ativar seletivamente circuitos neurais profundos dos animais, sem nenhum fio, induzindo a comportamentos específicos, como buscar alimentos. É o que aponta o estudo publicado na revista Nature Nanotechnology.
Conhecida como Interface Magnetogenética para NeuroDinâmica (MIND), "esta é a primeira tecnologia do mundo a controlar livremente regiões cerebrais específicas usando campos magnéticos”, afirma Cheon Jin-Woo, diretor do Centro de Nanomedicina do IBS, em nota. “Esperamos que seja amplamente usada em pesquisas para entender funções cerebrais", acrescenta o cientista sul-coreano.
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Controlando a mente de animais
Nos testes com camundongos, os pesquisadores afirmam ter demonstrado a capacidade de ativar neurônios ligados com comportamentos maternos. Dessa forma, “despertaram” comportamentos maternais em fêmeas que não geraram filhotes, como se tivessem tido.
Além disso, a tecnologia com campos magnéticos foi usada para regular comportamentos alimentares dos animais ao mirar em determinados circuitos de uma região conhecida como hipotálamo lateral. Com isso, aumentaram em 100% o apetite dos animais, fazendo-os buscar comida.
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Em outro teste, a ativação de neurônios excitatórios levou a uma redução de mais de 50% no apetite e comportamentos alimentares. Todos esses resultados apenas reforçam o potencial da técnica que pode ser usada para entender melhor os mecanismos que permitem o cérebro funcionar.
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