UCEM-Comentários
LIÇÃO 236
Eu reino sobre a minha mente, onde só eu devo reinar.
A Lição 253, “Meu Ser é o governante do universo” expressa o mesmo pensamento que encontramos aqui, embora em uma forma ligeiramente diferente. O significado é que eu estou a cargo de qualquer reino que escolha – o especialismo do ego ou o perdão do Espírito Santo. O tomador de decisões escolhe minha realidade, e se eu me sentir miserável e infeliz, escolhi ser o senhor do meu reino. Se, por outro lado, eu estiver feliz e pacífico, foi minha escolha por Jesus que me trouxe tal alegria. Daí seu apelo para mudarmos nossas mentes e professor.
Quer estejamos em nossa mente certa ou errada, somos nós que escolhemos nosso reino. No entanto, acreditamos que somos os vassalos do corpo, e que é o nosso próprio corpo ou o dos outros que nos governam e determinam como vamos nos sentir. A estratégia do ego é nos convencer de que o corpo é real, mas suas reações não são nossa culpa ou responsabilidade, pois somos as vítimas inocentes do que outros nos fizeram. Assim, somos lembrados nessa lição de que somos nós que determinamos tudo o que pensamos, sentimos e acreditamos. Nada nem ninguém têm o poder de nos trazer dor e pesar, ou felicidade e paz. Tudo isso é baseado somente em nossa própria decisão:
Nada, que não tenha sido criado pelo teu Criador, tem qualquer influencia sobre ti. E se pensas que o que fizeste pode te dizer o que vês e sentes e se colocas a tua fé na habilidade dessas coisas para fazer com que seja assim, estás negando o teu Criador e acreditando que fizeste a ti mesmo. Pois se pensas que o mundo que fizeste tem poder para fazer de ti o que ele quer, estás confundindo Pai e Filho; efeito e Fonte (T-21.II.11:3-5).
Minha mente serve apenas ao que o tomador de decisões escolhe: o ego ou o Espírito Santo. Pensando em “Regras para decisão”, no texto, você vai se lembrar de que Jesus é bem explícito sobre nossas mentes terem apenas um poder: nossa decisão em relação a qual professor devemos seguir; um se opõe à Vontade de Deus por invocar a nossa própria, enquanto o Outro nos liberta por nos lembrar de que somos a Vontade de Deus, e não existe nenhuma outra.
Mais um reconhecimento de que nós cometemos um equívoco, dessa forma permitindo a nós mesmos escolhermos outra vez – os Pensamentos de Deus em vez dos nossos próprios.
Em vez do ódio do ego, minha dádiva a Deus é minha mente certa, a dádiva de escolher Seu Amor – Sua dádiva para mim:
Deus não limita as Suas dádivas de modo algum. Vós sois as Suas dádivas de modo que as vossas dádivas têm que ser como as Suas. As vossas dádivas ao Reino têm que ser como as Suas dádivas a vós (T-7.I.4:6-8).
E nessa dádiva, o Céu e seu Filho são reunidos como um.
Kenneth Wapnick
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