DEVEMOS COMER AS MESMAS QUANTIDADES DE COMIDA?
A quantidade que uma pessoa consegue comer não, necessariamente, precisa se tornar um padrão que venha a ser adotados por outros.
Há vários aspectos aqui a serem observados e que podem gerar muitas controvérsias, como acontece quando novos conhecimentos surgem.
É bom comer até nos sentirmos completamente satisfeitos.
Bastaria aceitar somente esta colocação para se encerar o assunto e conseguir atender todas nas necessidades que o corpo esteja precisando num dado momento específico.
Mas a nossa mente também pede alimento. E o alimento da mente é o conhecimento.
Então a mente vai desejar sempre saber mais.
E porque não alimentar esta mente tão sagaz e curiosa?
As perguntas que uma mente faz podem obter as suas respostas vindas de várias fontes diferentes. A maioria virá de outras mentes também.
Respostas vindas de mentes possuem a natureza da imperfeição.
Ou seja, nenhuma resposta poderá ser considerada como única e/ou totalmente verdadeira, e nem que atenderá a todos unanimemente.
Assim, podemos oferecer algumas respostas para a questão em foco aqui, sem ter a pretensão de responder a todos de forma satisfatória. Mas ficará à disposição para quem desejar degustá-la.
A causa que pode levar alguém a desejar comer, e em determinada quantidade, dependerá da bagagem que a sua mente possui.
O corpo reflete o que está na mente.
Há pessoas que comem para sobreviver, e as vezes comem sem ter tido voltada de comer.
Há pessoas que comem porque programaram o seu corpo, ou foram programadas, para ter fome em horários específicos e em quantidades específicas.
Há pessoas que comem para preencher um vazio interno, neste caso encontramos os insaciáveis.
Há pessoas que comem por recomendações médicas. Estas comem muitas vezes porque são obrigadas a isso.
A pessoas que comem por medo de morrerem ou de adoecerem, comem sem muita vontade.
Há pessoas que comem por educação. Não se importando muito se estão satisfeitas ou não.
Há pessoas que comem principalmente por puro prazer, e podem comer até não aguentar mais.
Há pessoas que comem mesmo pela arte de saborear, de sentir, muitas vezes, êxtases nestas conversas que se travas entre um degustador apurado e um Gourmet cheio de criatividade que esteja expressando a sua arte única.
Há pessoas que escolheram passar pela experiência de não ter necessidade de comer, e pelo tempo que desejarem.
Conforme for a causa, o efeito no corpo muda, a reação do corpo muda, quando recebe o alimento.
Haverá situações em que se pode comer sem parar e nunca ficar satisfeito.
Em outras situações comer muito pouquinho será o suficiente.
Estas causas do desejo de comer, como já foi dito antes, podem variar de uma pessoa para outra. Mas também podem variar de um momento para outro, vivido pela mesma pessoa.
Seja qual for a causa, o prazer que se estiver sentindo na hora de comer é o que poderá garantir o bem estar da pessoa naquele momento.
Este prazer que sentimos na hora de comer, aliando a uma escolha mais consciente na seleção do que será ingerido, poderá fazer a maior diferença na saúde e bem estar por toda a vida de uma pessoa.
Fica aqui mais uma boa reflexão:
NÃO COMA PARA VIVER!
NÃO VIVA PARA COMER!
COMA PARA SE DIVERTIR E TER PRAZER!
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João Pedro Pinto
Designer Vivo
Redesenhando Pensamentos
artevivaatelier.com/Blog
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