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PRANA, ALIMENTAÇÃO, DNA, CONSCIÊNCIANCIA




PRANA, ALIMENTAÇÃO, DNA,

CONSCIÊNCIANCIA


O prana, ou energia vital, só está presente no que está vivo.


Um defunto, que é um animal morto, não possui mais a energia vital ou prana. Foi a perda deste prana que o tornou morro.


Um homem define algo sobre alguma coisa. E dependendo da sua posição de destaque e colocação na sua sociedade os demais tendem a concordar com ele. Atribuem ao que ele diz uma verdade que pode vir a se tornar inquestionável. e todos passam a concordar com ele. Ocorre um consenso geral.


O fato de criarem um consenso para a definição de ácido não torna esta definição uma verdade absoluta que não pode ser questionada ou até passível de mudanças e revisões. Mas, muitas vezes, é Isso que acaba ocorrendo.


Quanto ao conceito de consciência, hoje em dia, já se tem uma visão mais ampla sobre este assunto.


Um corpo de um animal pode ter uma complexidade maior do que um corpo de uma planta. Estes níveis de complexidades não tem nada a haver com a parte da consciência que está usando estes corpos.


A consciência tem mais haver com percepções mais amplas e/ou percepções mais limitadas em determinado momento. E, mesmo assim, elas podem variar de um momento para outro.


Podemos encontrar partes de consciências mais amplas se expressando através de um corpo de uma planta.


E parte de consciência menos amplas, em um determinado momento, se for comparada a outra anterior citada, se expressando através de um corpo animal ou até de um corpo de um homem


Também o corpo de um homem é mais complexo do que um corpo de um animal, que por sua vez é mais complexo do que um corpo de uma planta.


Mas poderemos encontrar nestes corpos humanos consciências se expressando com uma percepção mais limitada do que aquela encontrada, no mesmo momento, em um animal ou numa planta.


Mas, dentro da atual sociedade, fomos doutrinados a não pensar assim.


Nada na vida é fixo, inalterado ou imutável.


Mas há padrões em tudo. E quando adulteramos estes padrões originais estamos desnaturalizando a própria vida primordial. Deformamos o "modo coo" de existir. O resultado é um modo de ser e existir cada vez mais desnaturalizado. A ponto de até matarmos um irmão para ingerir a carne do seu corpo, pensando que isto nutrirá o nosso corpo.


O que a maioria concorda e resolve fazer torne-se em um novo padrão. Não natural mas, ainda sim, ainda um padrão.


A sorte é que nunca ocorre um consenso absoluto.


Muitos conseguem se manter em seus próprios padrões originais.


A vida só é considerada vida porque qualquer parte dela não é idêntica a qualquer outra.


Um floco de neve não é idêntico a qualquer outro. Ele é único, mais ainda é um floco de neve, não é um grão de areia.


Voltando para as consciências, estas não podem ser assimiladas. Embora percebamos assim algumas vezes.


A consciência se amplia em si mesma e se limita em si mesma, o tempo todo.


Já o conceito de ego, é outro assunto, já se tem uma clareza maior.


O ego não tem nada a haver com o corpo físico e também não tem nada a haver com a consciência.


Há inúmeras definições criadas para o termo "ego".


Mas em todas elas encontramos a compreensão de que se trata de um acúmulo de experiências. Um arquivo destas experiências e que este arquivo pode se expressar e adquirir uma identidade.


Um homem tem seu acúmulo de experiências e pode escolher agir de acordo com elas, ou ficar ciente disso, e basear as suas novas escolhas neste novo estado de estar mais ciente de si mesmo.


Ficar ciente com algo é ficar consciente.


Agir a partir desta consciência mais ampliada é o que denominaram de "sabedoria".


Só para destacar:


Sabedoria não é inteligência.


Um animal, por sua vez, também têm seu acúmulo de experiências e pode

agir a partir delas. Mas ele traz em si mesmo o seu "devir", o seu modo de existir e de ser natural e original. E também pode agir a partir desta originalidade. É através dela que um pássaro sabe fazer um ninho no formato de uma cesta tão perfeita, sem ninguém lhe ter ensinado antes, ou um ninho na forma de uma casa de barro geometricamente tão perfeita.


Uma planta transforma luz em energia.


Que sabedoria!


E uma mente humana, no seu momento limitado, pode ir buscar nutrir seu corpo a partir das partes de um defunto.


Temos muito para refletir!


A humanidade atual teve várias origens.


A nossa sociedade científica já está, aos poucos abandonando a visão limitada de que vivemos de uma "única" espécie de primatas, a que era só carnívora.


Já está na hora de nos arriscarmos mais.


Já está na hora de irmos mais longe e deixarmos para atrás o antigo conforto de tudo que até agora acreditamos ser uma verdade absoluta.


Não é fácil mexer em crenças. Isto implica em desconfortos sociais, científicos e até religiosos.


Muitos foram ameaçados por tentarem fazer isso, e até foram até mortos por isso.


Foram marginalizados!


Como ficar mais ciente de si mesmo é uma escolha pessoal de cada um, cada um fará isso no seu tempo... ou não!


Estamos tendo uma grande oportunidade de reativar o programa original, primordial e cheio de sabedoria que o nosso corpo carrega no seu DNA, mais precisamente no DNA considerado LIXO, pela mesma sociedade científica que não quer sair do seu conforto de referência de conhecimento.


E muitos de nós se mantém replicando estes conhecimentos, um tanto limitado para os dias de hoje.


É de se esperar discordâncias entre o antigo e o novo.


Como no caso da Vitamina B12, que pode ser sintetizada pelo próprio corpo, se a sua sabedoria inata for reativada. Se não for, aí então, necessitará que ela venha de fora. E mesmo assim, esta Vitamina B12 pode ser fornecida pelas plantas, ao contrário do que muita gente acredita.


Estes debates e contraposições são importantes e são bem vindos. Eles ajudam a elucidar melhor muitas questões que precisam ser reavaliadas.


Não será só os cientistas em seus magníficos laboratórios avançados que farão isso.


Não cabe só a eles.


Agora cabe a todos nós.


Cada um de nós pode vir a escolher se transformar um vetor ativo de transformação.


Cada um de nós pode escolher vir a ser um cientista de si mesmo e do seu corpo.


E isto só será possível se nos permitirmos não estarmos sempre certos, e o tempo todo.


Quando posições diferentes, ou até opostas, dialogam sem necessitarem concordar, mas sim expor seus pontos de vistas, ambos se beneficiam.


Quanto mais debates flexíveis existirem, e sem pré-julgamentos, mais rápido criaremos novos consensos, que serão, por sua vez, futuramente, revistos e até redesenhados.


A vida é um lindo caleidoscópio de mutações intermináveis.


E nós não estamos na vida.


Nós somos parte desta Vida Infinita!


Estamos vivos agora!


E sempre estaremos neste agora vivo e dinâmico!



...


João Pedro Pinto

Designer Vivo

Redesenhando Pensamentos

Artevivaatelier.com/Blog



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