Eu aprendo com os pássaros.
Eles são guiados por eles mesmos, que se revesam sempre. Quem hoje guia, amanhã vai para o final da fila.
Estão com o seu DNA 'lixo' 100% ativado.
Sapiência é saber, e saber é antes saborear para depois falar sobre...
Ainda não exercitei uma governância de nação. Não provei! Não sei o sabor!
Vou seguindo em bandos, feito os pássaros. Bandos que faço, que entro, que saio.
Outros bandos afinados vão se encontrando, vão se somando, vão se encorpando. Até que um dia alguém os denomine de nação. Não porque seguem uma lei em comum, ou porque levantam a mesma bandeira, ou cantem o mesmo hino.
na verdade estes coletivos de bandos que se distinguem uns dos outros sem se afastarem muito das suas origens, estes bandos se juntam por empatia. Sem precisarem de um único rótulo, de um conjunto de arquétipos pre-definidos, ou de mitos, ou ainda de heróis ou inimigos para serem citados.
Estes bandos sempre existiram. E sempre existirão. Como não tem nomes, não são reconhecidos. E é para ser assim.
Estes coletivos de bandos singulares não criam as suas auto-governâncias para estarem limitados a um perímetro estabelecido.
São livres dentro de qualquer sistema pré-estabelecido.
Por serem como são: amistosos, compreensivos, benevolentes, com uma 'inteligencia' natural reativada, acabam por contribuir positivamente para que mudanças ocorram todo dia, dentro do seu dia-a-dia, e com quem com vivem.
Todos nós fazemos parte de algum destes bandos em coletivos, em algum momento, em algum lugar, por algum tempo.
Dentro do olhar destes bandos, um erro cometido por um componente do bando pode perdurar muito tempo e atrapalhar demasiadamente o coletivo, mas o autor deste erro jamais será prejudicado, julgado ou punido.
Não ha equívocos sozinho.
E o coletivo assume.
Mal saímos do ninho!
Mal aprendemos a voar!
Há muito a aprender a governar!
Há de se esperar que erros possam chegar.
Ajudar, a quem errar, a se reconectar, é uma forma amorosa de se estar em coletivo.
Aos poucos estamos compreendendo isso.
Aos poucos colocaremos o nosso intelecto maior a serviço do coração com mais frequência.
Cada um vai chegando conforme o alcance da sua atual compreensão.
Todos virão!
Mas cada um virá dentro do seu próprio bando.
A revoada final é garantida.
É só esperar na felicidade... e todo dia!
João Pedro Silva Pinto Designer Vivo. Redesenhando Pensamentos