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Foto do escritorJoão Pedro

Ser Carnívoro, Vegetariano, Vegano, Alimento Vivo ou Viver de Luz?


Algumas questões me foram colocadas. Deixo aqui o meu olhar. Não uma verdade! Ser um carnívoro... Ser um ovo-lacto-vegetariano... Ser um Vegetariano... Ser um vegano... Ser um alimento Vivo... ...ou viver de luz? Em qual destes eu posso me sentir melhor? Bem, eu, João Pedro, pessoalmente, já estive vivendo em todas estas classificações. Em todas elas eu vivi uma versão diferente de mim mesmo. E cada uma delas fui feliz, dentro das limitações que cada uma possui. Para cada uma foi criada uma justificativa para sustentá-la. Foram gerados estudos científicos complexos e caros. Todos com uma lógica impecável e que foram úteis para cada uma delas continuar a existir. Algumas lógicas tão bem elaboradas que ficaram difíceis de serem contestadas. Em consequência, surgiram debates, discursões... chegou-se até a surgir conflitos entre seguidores destas vertentes de alimentação dita "humana". O interessante é que para cada uma delas existe um grupo de ativistas, e entre estes ativistas existem uns poucos que se preocupam em atacar os outros que estão nas suas outras escolhas. Estes se entitulam ativistas e salvadores da Humanidade e do Planeta Terra. Uma verdadeira guerra interna acaba por surgir dentro daqueles que procuram algum tipo de apoio dentro destes referidos grupos. Isto me faz lembrar os partidos políticos. Se você é de um partido não pode ser de outro. É como o nome já diz: PARTIDO. E fica todo mundo partido dentro de si mesmo. Esta atitude das pessoas de se separarem dos seus semelhantes, em rótulos classificatórios de escolhas alimentares, também me fazem lembrar as religiões. Cada religião com a sua verdade e precisando que as outras religiões estejam erradas para que ela própria esteja certa e, assim, ter o poder de atrair mais seguidores. Bom, assim vamos seguindo a vida. Nos rotulando... Nos classificando... Nos separando. O interessante é concluir que este comportamento às vezes é necessário para que possamos nos ver com algum tipo de singularidade. Quem já passou pela idade da auto identificação, quando entre a puberdade e a idade adulta, lembra da nossa necessidade de ser único, diferente e próprio. Questionamos tudo. Críticamos! Negamos o estado 'quo' do momento e desejamos ser tão diferente o quanto possível dos padrões desta nossa época. É um processo. E este processo é natural... é necessário. Depois passa, e vamos nos adaptando em algum conjunto de cresças que nos identifique. Ou criamos novos sistemas de crenças para nós mesmos para que possamos caber dentro dele e confortavelmente. E estes novos sistemas de crenças criados por nós mesmos acabam por atrair outros. No final, surge mais um rótulo, classificação, um novo estilo de vida. E assim continuará a ser. Este comportamento vêm da natureza humana que está sempre desejando se experimentar de formas diferentes para se conhecer melhor e descobrir os seus limites. A humanidade, como um ser coletivo, está atualmente, passando pela sua puberdade. No meio disso tudo há algo em comum. Algo que está por detraz de toda estas experiências. A CONSCIÊNCIA! É a consciência que se autocria em uma diversidades de personalidades, egos, padrões e singularidades. Ela faz isso só para ter experiências diferentes e depois escolher a que mais a atrai e lhe faz sentir-se bem, naquele determinado momento da sua caminhada. Mas é exatamente esta consciência de cada um que não deixa de existir. E, que, contudo, vai se diferenciando umas das outras através das suas escolhas. Todas as escolhas são criações nossas, elas vem do nosso desejo maior de se experimentar e de se ampliar. E quando agradecemos a todas as nossas criações, conseguimos reconhecer a importância de cada uma, para depois deixa-las ir, quando não a desejarmos mais. Nós as liberamos com muita gratidão. Eu fui um carnívoro feliz. Tenho ótimas lembranças dos meus churrascos. Já que vivi plenamente a minha consciência daquela época sem julgamentos, sem culpas e sem punições. Depois, através do amor que senti por uma namorada vegetariana, mudei sem perceber que estava me tornando vegetariano. Foi através do amor por esta jovem, e pela boa convivência com ela, que eu fui me tornando mais vegetariano. Sim! Mais vegetariano. Já que não conheço ninguém quer nunca tenha comido algum vegetal em algum momento da sua vida. Mesmo com pouca frequência, somos todos vegetarianos em algum grau. Uns mais, outros menos. Outros totalmente e definitivamente vegetarianos. Isto no que consiste ser vegetariano dentro ato de comer vegetais. Há o vegetariano por consciência ampliada. Mas chegaremos lá no decorrer do texto. Para me tornar depois vegano foi um pulo. O impulso mesmo foi a minha consciência, que foi se expandindo. E me perguntei... porque não? Venho de várias áreas profissionais. Entre elas venho da informática. Tenho uma percepção diferenciada do meu corpo. Vejo o meu corpo como um BIOCOMPUTADOR, um hardware, uma máquina viva. Quando esta máquina está vazia ela só tem o potencial para realizações. Neste estado ela se auto sustenta sem precisar de nada externo. Ficando ligado em "stand by". É tipo um estado de graça onde nada importa, e ser o nada é experimentado. Sabemos tudo e não falamos nada. O Biocomputador só será ativado quando receber um software. Quando o Biocomputador receber um determinado software ele se comportará conforme o conteúdo deste software. E em cada software que o Biocomputador receber ele se comportará de forma específica. O comportamento do corpo humano vem dos conteúdos captados pelos seus sentidos e das interpretações destes conteúdos, feitas pela consciência até então adquirida. Podemos perceber os nossos sentidos como se fossem dispositivos externos que fazem a interface entre o mundo interno e o mundo externo em que estamos vivendo. A visão, a audição, o olfato, o tato, o paladar e o sexto sentido são os nossos dispositivos de interface. Através deles interagimos os dois mundos. O mundo que criamos e guardamos dentro de nós, e só nós o conhecemos, e o mundo externo. O mundo externo é tudo que está acontecendo fora de nós, e não com pouca interferência nossa. Somos cocriadores. Afetamos e somos afetados o tempo todo. Mas neste mundo externo há também todos os demais seres vivos ao nosso redor, interagindo, interferindo e cocriando... junto a mim. Não se esquecendo que somos uma consciência se experimentando, esta consciência tem o poder de escolher como vai interpretar os fatos que vivenciará. Agora, voltando as rótulos alimentares... Ser vegano de forma natural, de uma forma não imposta por si mesmo ou pela sociedade ou grupos ativistas, é o resultado de uma expansão de consciência que poderá vir a qualquer momento em qualquer situação. Esta amplitude de consciência ocorrerá de forma muito pessoal. E não há regras aqui para determiná-la. Poderá surgir do nada, derepente, ou vinda da convivência com pessoas que amamos e que já vivem naturalmente neste estado de consciência mais expandida e diferente da nossa. Vejam bem, não se trata aqui de um ser melhor e mais consciente do que um outro. Se trata de experimentações e confortabilidade de cada um dentro da sua consciência em que escolheu estar no momento. Somos e sempre seremos uma consciência plena. . Apenas uma parte desta consciência, que eu sou, está se experimentando, está aprendendo, está fazendo a sua jornada pessoal no campo contextual de experimentação. Ao qual denominamos de terceira dimensão. Enquanto vegano, a minha percepção ampliou muito. Utilizando ainda a analogia do biocomputador, do corpo como um hardware... Conforme vamos escolhendo, ou baixando novos softwares nos nossos Biocomputadores, estes, por sua vez, vão alterando o próprio hardware em que está instalado. Depois de algum tempo de uso pelo biocomputador destes softwares novos, o hardwares do biocomputador também vai sendo atualizando. Nesta atualização a consciência, que está por detrás disso tudo, vai vivenciando novas experiências e percepções. Com o tempo esta consciência vai desejando mais e mais.... Eu desejei mais! E como todo desejo feito com muita paixão acaba por se realizar de alguma forma, eu cheguei ao alimento vivo. Cheguei no alimento vivo, pela dor. Um ótimo alavancador de saltos. Não recomendo. Dói muito! Hoje em dia descobri que pelo amor incondicional funciona muito bem e é mais divertido e sem dor. Entrei de cabeça dentro do universo do alimento vivo. Meu biocomputador foi se atualizando muito rápido. Minhas percepções foram se ampliando, tanto, que tive que ficar meio que ibernando um pouco, e fora de uma convivência comum dentro da minha sociedade. Para depois voltar, já em nova versão completa e bem estabelecida. Acho que voltei em versão 'beta' para entrar numa fase de testes e depois ser aprovado por mim mesmo.. Choquei muitos e muitos outros se identificaram. Compreendi com o tempo, que não bastava só eu me atualizar internamente. Eu precisava me atualizar internamente e externamente de formas compatíveis. Vejam que, nesta caminhada, descrita aqui, não há rotulações que excluam os que estão em suas outras escolhas pessoais. Há uma convivência, uma interação. E é nesta mistura de diversidades, que vai contecendo aos poucos, que as trocas poderão ocorrer. Quando nos fechamos em guetos, corremos o risco de nos acomodarmos em nossas verdades, nos fechando, nos isolando sem perceber. Como sempre, não há problemas em nenhuma escolha que façamos. Apenas viveremos em um mundo muito limitado e com poucas interações. Poderá nos parecer ser mais seguro viver assim. E é! Mas gostamos de correr riscos. É excitante! Buscamos sempre alguma forma de excitação na vida. Então, um mundo novo surgiu diante dos meus sentidos dentro do alimento vivo. Embora bem feliz, algo em mim deseja mais. Minha consciência, até então, sentia que ainda havia mais a experimentar. E ela estava certa. Cheguei ao processo do 'Viver de Luz'. Durou alguns meses. E de forma bem discreta para que ninguém percebece. Nem os que já estavam a muito tempo no "processo de viver de luz" perceberam que eu estava vivendo neste tipo de consciência. Viver de luz NÃO É NÃO COMER. VIVER DE LUZ É NÃO PRECISAR COMER. Foi dentro deste estado de consciência que eu mais amei todos os outros estados de consciência anteriores. Amei todos os carnívoros. Amei todos os vegetarianos. Amei todos os veganos. Amei todos do alimento vivo. E amei meus irmãos do processo de viver de luz. Amei a mim mesmo. Amei! Amei! Amei! Mas fiquei quase sem parcerias neste estado de consciência. A parte de mim criada para se experimentar sendo parte de um grupo, sendo parte de uma sociedade, desejou muito estar mais junto outra vez. Aos poucos a minha consciência foi buscando qual seria o seu melhor conforto entre consciência expandida e o tipo de alimentação adotada. Embora não mais necessária. Escolhi o alimento vivo. E porque? Foi onde eu me senti mais conectado ao corpo da Consciência Planetária que chamamos de Gaia. A Terra é o corpo de Gaia. Na alimentação viva me sinto conectado aos reinos vegetal e animal de forma incrivelmente acolhedora. Me sinto parte da Terra. Hoje me sinto seguro nesta Casa Terra. Me sinto cheio de energia e com uma disposição para ficar neste planeta criando e recriando sem parar. Vejo uma infinidade de possibilidades por viver ainda. Todas ainda muito novas para mim. Me sinto num paraíso que se redesenha o tempo todo e que fica me encantando em cada encontro que faço. Os motivos para os encontros não importam. Os encontros em si mesmos é o que emportam mais. Estou aqui. É agora. Seja qual for o rótulo que você escolher vestir, vista com amor, aceitação, respeito e gratidão. Mas lembrem-se! É só um rótulo e pode ser trocado a qualquer momento. Sempre haverá novas percepções e novas experiências aguardando por você. Nunca pare por muito tempo de se expandir. Vá incluindo dentro de si tudo que já viveu. Incluindo com amor e gratidão. Rótulo é fantasia. O que mais importa é como a gente desfila! João Pedro Designer Vivo Redesenhando Pensamentos artevivaatelier.com.br 


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