Estar vivo é se permitir estar em harmonia entre a nossa natureza interna e a nossa natureza externa mais próxima. Onde eu vivo é onde encontrarei as referências de como viver e onde eu também receberei alimentos que me harmonizarão melhor. Se eu me utilizo diariamente de alimentos originários de um lugar muito longe de onde eu vivo, mesmo que esteja vivo este alimento, o meu corpo passa a se adaptar para estar lá e não onde estou. Podendo começar a sentir-se meio desconfortável onde se vive. Somos parte do escosistema local. Afetamos este ecossistema e também o afetamos de várias formas. A exemplo disso é o consumo diário e constante de sementes de quinoa vinda das montanhas, enquanto dentro de um clima mais tropical e próximo ao mar. Quem assim se alimenta terá dificuldades de interação com o seu intorno, sentindo-se desconfortável com a temperatura local. Esta reação de desconforto não acontece dentro de um corpo que tem como base alimentar as sementes de girassol, por exemplo, que nasceram próximo de onde ele vive. Este outro corpo irá sentir-se muito bem com as variações climáticas que ocorrerem no seu habitat. Cada semente tem a sua própria origem e local, e vem com o melhor programa para os corpos físicos que vivem a sua volta. Quando comemos diariamente sementes de castanhas oleogenosas, por exemplo, onde elas não nascem espontaneamente, teremos sintomas de desconfortos e desejaremos estar em climas dos lugares onde elas nasceram. É muito sutil estas sensações. Sendo mais percebidos em corpos que já se desintoxicaram o suficiente e tenham recuperado a sua sabedoria inata. Cada colocação feita dentro dos conceitos da Alimentação Quântica de Luz será sempre relativa ao contexto do meio em que se está vivendo. Não sendo absoluta. Assim como é com os corpos físicos humanos também é com os corpos físicos das plantas. Uma grama de trigo que nasce e vive numa área bem tropical não tem o mesmo comportamento de uma grama de trigo que nasce e vive numa área mais fria. E não seria muito interessante serem comparadas. A vida é singular e diversificada, e sempre será. Nisto encontramos a sua maior beleza: Embora a vida tenha lá os seus padrões, ela sempre nos surpreenderá! É a graça de viver se diversificando! João Pedro Designer Vivo Redesenhando Pensamentos